O município do Ipu fazia parte das 20 léguas de terra, doados em 1694, pela corte de Lisboa à Joana de Paula Vieira Mimosa que, com seus filhos, muito contribuiu para a catequese dos índios da tribo Tabajara, existente nestas paragens.
Os índios residiam nas Aldeias de São João, no alto da serra, onde plantavam o cará, o inhame, o abacaxi e o milho. Em 1740 já existia um pequeno arraial com casas de chão batido. Nessa época começaram a chegar os missionários, continuando o trabalho de conquista. Em 1765 foi edificada uma pequena capela em homenagem a São Sebastião (em local próximo à Igrejinha, antiga matriz), em torno da qual surgiu o povoado chamado Papo.
No ano de 1791, deu-se o início legal e criação do município de Ipu, com elevação do povoado à categoria de Vila, passando a se designar Vila Nova d’Ei-Rei, com sede no núcleo de Campo Grande. Nessa época, devido às muitas intrigas entre habitantes, a Vila era denominada, pejorativamente, de Vila Nova dos Enredos.
A 26 de agosto de 1840, a sede do município foi transferida para o povoado de Ipu Grande (atual Ipu), passando a ter o nome de Vila Nova do Ipu Grande. A matriz de São Gonçalo dos Cocos foi igualmente transferida para a capela de São Sebastião do Ipu Grande. Somente em 25 de novembro de 1885, a Vila foi elevada à categoria de cidade, tendo como padroeiro São Sebastião.
Em 1872, Ipu perde parte do seu território com a criação do novo núcleo municipal de Tamboril. Em 1890 perde o distrito de Ipueiras e em 1991, o distrito de Pires Ferreira.
Existem várias versões sobre a origem do vocábulo IPU:
* Deriva de certa qualidade de terra fértil que forma grandes coroas ou ilhas no meio dos tabuleiros e sertões e é de preferência procurada para a cultura.
* Vem de IPOHU ou IPOÇU, alagadiço, sumidouro d’água.
* O índio chamava IPU a fonte, o olho d’água.
* No Ceará chama-se IPU a pequena lagoa de águas pouco profundas, que seca no verão.
A opinião predominante com relação à palavra IPU, é que esta denominando nasceu da admiração que tinham os indígenas pela queda das águas do topo da serra, formando o ribeiro do Ipuçaba – a Bica do Ipu. Assim grafado em língua tupi: “ig” – água, e “pu” - palavra onomatopaica que quer dizer “queda”.
Parte do território do município, cerca de 25%, estende-se sobre a serra da Ibiapaba e outra parte, 75%, ao longo do rico vale do riacho Ipuçaba, no sopé da serra, prolongando-se pelo sertão. Ali ficam “os campos do Ipu”, onde teria nascido a índia Iracema, célebre personagem do romance de José de Alencar.
Quanto ao aspecto cultural, a cidade destacou-se ao longo de sua história por aglutinar intelectuais, como juizes, médicos, boticários, religiosos, professores, poetas e historiadores, construída toda uma ambiência cultural. Aconteciam saraus, tertúlias literárias, dramas, teatros, escola de música e corais, até hoje referência da cidade, expressa pelos jornais, rádios, comemorações folclóricas e outras.
Os índios residiam nas Aldeias de São João, no alto da serra, onde plantavam o cará, o inhame, o abacaxi e o milho. Em 1740 já existia um pequeno arraial com casas de chão batido. Nessa época começaram a chegar os missionários, continuando o trabalho de conquista. Em 1765 foi edificada uma pequena capela em homenagem a São Sebastião (em local próximo à Igrejinha, antiga matriz), em torno da qual surgiu o povoado chamado Papo.
No ano de 1791, deu-se o início legal e criação do município de Ipu, com elevação do povoado à categoria de Vila, passando a se designar Vila Nova d’Ei-Rei, com sede no núcleo de Campo Grande. Nessa época, devido às muitas intrigas entre habitantes, a Vila era denominada, pejorativamente, de Vila Nova dos Enredos.
A 26 de agosto de 1840, a sede do município foi transferida para o povoado de Ipu Grande (atual Ipu), passando a ter o nome de Vila Nova do Ipu Grande. A matriz de São Gonçalo dos Cocos foi igualmente transferida para a capela de São Sebastião do Ipu Grande. Somente em 25 de novembro de 1885, a Vila foi elevada à categoria de cidade, tendo como padroeiro São Sebastião.
Em 1872, Ipu perde parte do seu território com a criação do novo núcleo municipal de Tamboril. Em 1890 perde o distrito de Ipueiras e em 1991, o distrito de Pires Ferreira.
Existem várias versões sobre a origem do vocábulo IPU:
* Deriva de certa qualidade de terra fértil que forma grandes coroas ou ilhas no meio dos tabuleiros e sertões e é de preferência procurada para a cultura.
* Vem de IPOHU ou IPOÇU, alagadiço, sumidouro d’água.
* O índio chamava IPU a fonte, o olho d’água.
* No Ceará chama-se IPU a pequena lagoa de águas pouco profundas, que seca no verão.
A opinião predominante com relação à palavra IPU, é que esta denominando nasceu da admiração que tinham os indígenas pela queda das águas do topo da serra, formando o ribeiro do Ipuçaba – a Bica do Ipu. Assim grafado em língua tupi: “ig” – água, e “pu” - palavra onomatopaica que quer dizer “queda”.
Parte do território do município, cerca de 25%, estende-se sobre a serra da Ibiapaba e outra parte, 75%, ao longo do rico vale do riacho Ipuçaba, no sopé da serra, prolongando-se pelo sertão. Ali ficam “os campos do Ipu”, onde teria nascido a índia Iracema, célebre personagem do romance de José de Alencar.
Quanto ao aspecto cultural, a cidade destacou-se ao longo de sua história por aglutinar intelectuais, como juizes, médicos, boticários, religiosos, professores, poetas e historiadores, construída toda uma ambiência cultural. Aconteciam saraus, tertúlias literárias, dramas, teatros, escola de música e corais, até hoje referência da cidade, expressa pelos jornais, rádios, comemorações folclóricas e outras.
BICA DO IPU
“De longe parece larga fita de prata sobre o verde gaio das árvores, ondulando suavemente no efeito da luz do sol, expandindo as mais agradáveis radiações.” (Antonio Bezerra)