(Prof. Francisco Melo)
quinta-feira
Inauguração da Cadeia Pública de Ipu
(Prof. Francisco Melo)
quarta-feira
HISTÓRICO da CASA DE CULTURA


terça-feira
22 De Novembro Dia de Santa Cecília
Equipamentos Culturais de Ipu


A Cultura de uma cidade tem o retrato de seu povo!
Ipu, a conhecida “terra de Iracema” é uma cidade com um potencial cultural inigualável. Infelizmente muito dos equipamentos culturais já não existem, talvez por falta de conhecimentos precisos as pessoas tenham os destruídos, mas ainda assim existe na memória do povo ipuense, a lembrança dos casarões, do cinema, e de tantos outros que aqui existiu.
A Cultura hoje está passando por um momento importante em todo o país. Os estados, os municípios estão unidos para buscar, ou tentar resgatar o que está perdido, todos estão fazendo desta busca um meio para promover, desenvolver e valorizar os potenciais existentes em cada município cearense. A cidade de Ipu, participa dos Fóruns de Cultura e Turismo da Ibiapaba, participa de Seminários, cursos e demais que diz respeito o desenvolvimento cultural e turístico de Ipu. Diante deste fato a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Ipu, está fazendo o mapeamento cultural do município para que visitantes, ipuenses e outros possam ter acesso as bens culturais desta cidade.
Os equipamentos culturais de Ipu, deixaram de ser apenas estantes paradas, receptoras e hoje estes equipamentos que são a Casa de Cultura Professora Valderez Soares,a Biblioteca Pública Municipal Professora Maria da Conceição Guilherme Martins, e a Cordeoteca Gonçalo Ferreira da Silva, passaram a ser equipamentos ativos, dinâmicos, nestes locais estão acontecendo ações, ações estas voltadas para a valorização da cultura local e promoção desta cultura.
O município deveria possuir mais equipamentos culturais, tais como um museu do negro e do índio, casa de engenho, mais bibliotecas, hemerotecas e um arquivo público. Portanto vamos valorizar o que temos e proteger estes equipamentos para que as gerações futuras possam desfrutar dos mesmos.
segunda-feira
Mestra da Cultura Popular de Ipu
que ao longo dos anos souberam preservar este ofício.
domingo
São Sebastião - Padroeiro de Ipu
quarta-feira
HISTÓRICO DA BANDA DE MÚSICA DE IPU.
sábado
Santa Cecília
(martir cristã) ~ 210 - 230
sexta-feira
BIOGRAFIA DO MAESTRO LÁZARO
domingo
BIOGRAFIA: Maestro Raimundo do Vale
RAIMUNDO NONATO DO VALE
CLUBE DO CHORINHO

O Clube do Chorinho de Ipu tem a finalidade de promover o resgate desse estilo musical quase em estinção na nossa região, como também promover uma integração por parte dos músicos e da sociedade ipuense e de toda a região da Ibiapaba.
A idéia de criar o clube do chorinho veio do maestro Jorge Nobre e teve o total apoio da administração do prefeito Sávio Pontes que tem uma sensibilidade incrível para a cultura.
Os ipuenses estão de PARABÉNS.

S A X T E T O

- Tirar crianças da ociosidade, principalmente as que vivem em áreas de risco
- Consolidação de nosso projeto musical.
- Reconhecimento de nosso trabalho por parte do público.
- Abertura de um “espaço” que possibilite aos eventuais interessados na arte musical a chance de trilhar novos caminhos e a oportunidade para novos horizontes e perspectivas.
- PATRONATO SOUSA CARVALHO (Ipu - Ce.).
- FESTIVAL DE MÚSICA DA IBIAPABA (Viçosa do Ceará) convidado para a programação em todas as edições do Festival.
- FEIRA DO SEBRAE (Ubajara - Ce.).
- CASA DE CULTURA (Ipu - Ce.).
- BARRACA DOS CARISMÁTICOS (Festejo de Ipu – Ce.).
- OPEN CLASS DE MÚSICA INSTRUMENTAL ministrado pelo baterista: KELSON NUNES
BATERIA ACÚSTICA........Fco Nunes da Silva (BAIXINHO)

quarta-feira
31 de outubro DIA DA FESTA DO SACI

COLUNA
Flávio Paiva
Quem quer fazer a festa do Saci ?
As festas do Dia do Saci crescem por todo o Brasil a cada 31 de outubro. O enfrentamento irreverente que os brasileiros fazem com o seu mito mais famoso ao Halloween do consumismo norte-americano ainda é desigual, mas é divertido. No Ceará, o Departamento de Patrimônio Imaterial da Secretaria de Estado da Cultura vem realizando um dia todo de festa na Biblioteca Pública, o município de Fortaleza instituiu o Dia do Saci em seu calendário oficial (PL nº 0189/2007) e a sacizada tem se espalhado aos pulos e redemoinhos por vários municípios do interior.
Desde que lancei o livro “A Festa do Saci” (Cortez Editora, 2007), no qual relato a história da libertação do Saci do calabouço da sociedade de consumo, por seres imaginários de todo o planeta, que muita gente me pergunta interessada como é mesmo que se faz uma festa do Saci. Respondo que a vantagem dessa festa é não ter fórmulas, cada qual faz a sua, do jeito que quiser. Nas áreas públicas há brincadeiras de corrida numa perna só, contação de histórias de assombração, apresentações teatrais e musicais performáticas, passeios saciclísticos, lanches coletivos, oficinas de bonecos de Saci e outras animadas sacizisses.
Mesmo assim, deu vontade de experimentar como seria uma festa do Saci em casa, na rua, no condomínio, no clube, no sítio, na casa de praia. Afinal, as bruxas do Halloween atacam é nesses espaços privados, levadas pelo cinema, tevê e internet. E foi convicto do quanto precisamos criar oportunidades para as crianças, especialmente as urbanas, vivenciarem o mito do Saci, que acabamos inventando na nossa casa uma festa do Saci, para ver como é mesmo, para experienciar com amigos esse encantador ritual de inversão e para poder sair contando a quem quer que queira fazer a sua própria festa do Dia do Saci.
A primeira coisa que fizemos foi transformar a quadra de futebol do condomínio em um capoeirão. Com o apoio do José Adjafre, que é um cenógrafo com trejeitos de saci, colocamos folhas secas no chão, jarros com muitas plantas e a iluminação foi toda feita com tochas de lamparinas. Ao fundo da quadra, emoldurada pela trave de futebol, ele fez um desenho enorme da cabeça de um saci, que serviu de imagem de fundo para os momentos de contação de histórias arrepiantes inventadas na hora pelas próprias crianças.
Foram escolhidas 77 imagens de Saci para serem projetadas e 77 músicas para animar a festa, porque 77 é a idade que uma pessoa pode virar Saci, se tiver conseguido continuar imaginativa depois dos 7 anos. Conseguimos 77 imagens diferentes de saci, com o pesquisador Vladimir Sacchetta, feitas nos mais impensáveis estilos plásticos e gráficos, por artistas como André Le Blanc, Angeli, Glair Arruda, J.U.Campos, Lobo, Marcus Cartum, Monteiro Lobato, Ohi, Paulo Caruso, Sônia Magalhães, Voltolino e Ziraldo. Essas imagens foram projetadas em um telão, apoiado no poste da rede de voleibol. Da tela que cobre a quadra, saltavam fitas coloridas anunciando as brincadeiras do vento à espera do assobio do Saci.
A DJ Renatinha montou sua parafernália no meio do mato. E, assim, como ocorreu com as imagens, o repertório musical foi composto pelos mais variados gêneros e estilos, tendo como ponto em comum apenas o caráter lúdico. Tocou Cássia Eller (A Cuca te pega), Itamar Assumpção (Adeus Pantanal), Karnak (Alma não tem cor, O Mundo, Ai, ai, ai, ai, ai), Suzana Salles (A mulher do atirador de facas, Zé Pelintra), Bia Bedran (As caveiras, Dona Árvore, Flor do Mamulengo, Pato Injuriado, Quintal), Ná Ozzetti (Atlântida), Diana Pequeno (Camaleão), Adriana Calcanhotto (Esquadros, Lig lig lig lé), Raul Seixas (Carimbador maluco), Tom Zé (Companheiro Bush), Paula Tesser e Valdo Aderaldo (Sou mais no tempo do Figueiredo), Kleiton e Kledir (Canção da meia noite), Madan (Emprego, O Bife, Letra Mágica, Patacoada, Gato da China), Balão Mágico (Super Fantástico, ET tererê) e Moisés Santana (Gentileza).
E a festa que rolou das 19 até as 22 horas tocou ainda Carol e os Malucos (Itsy bitsy spider, La bella polenta), Los patita de perro (La fiesta, Las tortugas), Toquinho (Caderno), Chico César (Odeio Rodeio, Pelado), Secos & Molhados (O Vira), Jota Quest (Pedrinho), Carlinhos Brown (Pererê Peralta), Daúde (Quatro meninas, Vamos fugir, Vida Sertaneja), Palavra Cantada (Rato), Gilberto Gil (Saci-Pererê, Sítio do Picapau Amarelo), Jorge Benjor, (Sasaci-Pererê), Rosi Campos (Tem gato na tuba), Herlon Robson (Tô ligado), Herbert Vianna (Uma Brasileira), The Beatles (Yellow Submarine), MPB-4 (O Pato), Frenéticas (Aula de piano), Gal Costa (Grande final), MC Marcinho (Rap do Lúcio), Patrícia Marx (A Festa do Menino Maluquinho); Sérgio Ricardo (Emília), Girotando (Ambaraba cicci’ cocco’) e Mawaca (Kazoe Uta, Sansa Kroma).
Dos meus livros “Flor de Maravilha” e “A Festa do Saci”, entraram na brincadeira as músicas cantadas por Olga Ribeiro (A sementinha, Bolhas de sabão, Curupira e Boitatá, Fábula sem moral, Pinóquio e Emília, Rói-rói, Vamos passear pela cidade, Xacundum no tum-tum do papai), Giana Viscardi (Brincar de Brincadeira, O nome do meu País), Marcelo Pretto (Marimbondo Azul), Suzana Salles (No ritmo das batidas do relógio da Praça do Ferreira) e, óbvio, a música A Festa do Saci, que fiz com o Orlângelo Leal, especialmente para chamar o Saci Pererê.
Por falar em chamar o Saci, um dos momentos mais mágicos da festa foi o da aparição do saci, na hora do Guarnicê. Peço ao leitor e à leitora que não comente esta parte na frente das crianças nem dos convidados, pois o segredo dela está na surpresa. É o seguinte: na hora em que o Orlângelo canta “Estou aqui meu Saci / Estou aqui chamei você / Pererê chamei você”, cuidamos que um ator, no caso o Márcio, da Banda Dona Zefinha, aparecesse pintado e vestido de Saci em uma laje na parte ao lado da quadra. Ele apareceu rapidamente, deu pulos e gargalhadas, jogou uma porção de gorros para a meninada e sumiu. Uns viram e outros não. E isso gerou um converseiro mítico maravilhoso, mediado pelo também zefínico Paulo Orlando.
Bom, mas já estou me adiantando na festa, quando ainda nem falei o que colocamos no convite: “Você só precisa trazer um pouquinho da sua guloseima preferida, aquela que você acha a mais gostosa de todas, para repartir com os amigos” (No centro da quadra, um círculo de tecido transformou-se em mandala de guloseimas). E tinha uma observação: “A Festa do Saci é uma festa que valoriza a criatividade e a imaginação. Portanto, crie o seu próprio personagem e venha para curtirmos juntos essa noite sacizística cheia de surpresas”.
Na entrada do prédio, colocamos uma cartolina e muitos pincéis coloridos pendurados em fio de náilon. Naquele papel, mais de trinta crianças escreveram o nome e a missão dos seus personagens. A resposta foi reveladora: Agente 00SACI (Lutar pela paz no futebol), Branca de Neve (Cuidar dos habitantes da floresta), Dama da Noite (Cuidar da paz na hora do sono), Fada da Natureza (Eu e o Saci devemos proteger a Natureza), Fada do Ar (Acabar com a poluição), Garota Azul (Deixar a festa mais azul), Duende (Minha missão é achar o Saci), Peloe (Acabar com a destruição das flores), Reg!!! (Minha missão é me conhecer), Robô Verde (Aguar todas as plantas e salvar o planeta), Saci (Cuidar do mundo), Senhor Noite (Alertar as lendas da noite) e Vaqueiro (Acabar com o aquecimento global, poluição e drogas). A festa terminou doce e animada com a Caça ao Brigadeirão.

Halloween
De acordo com o conto de povo, depois de Jack morrer, ele a entrada dele foi negada no Céu, por causa de seus modos de malvado, mas ele teve acesso também negado ao Inferno, porque ele enganou o diabo. Ao invés, o diabo deu a ele uma brasa única para iluminar sua passagem para a escuridão frígida. A brasa era colocada dentro de um nabo para manter por mais tempo. Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então o Jack O'Lantern (Jack da Lanterna), na América, era em uma abóbora, iluminada com uma brasa.
Como no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram.
A Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras).
No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas.
O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México. As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada.
Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar.
Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A festividade acontece no primeiro dia das festas budistas.